Evento ProXXIma
01 E 02 DE JUNHO DE 2022 | WTC SÃO PAULO - SP
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De acordo com Mitikazu Lisboa, CEO da Hive Marketing Technology, para ascender na transformação digital é necessário confiar nos dados
Thaís Monteiro
9 de maio de 2018 - 17h28
A discussão sobre transformação digital segue em alto e o uso de dados é essencial nesse sentido. No entanto, de acordo com Mitikazu Lisboa, CEO da Hive Marketing Technology, em painel durante o segundo dia do ProXXIma 2018, a análise e uso dos dados ainda são precários e desvalorizados pela maioria das empresas. “Ser data-driven não é ter um analista de PI ou uma ferramenta de análise de dados”, afirmou Lisboa.
(Crédito: Denise Tadei)
Para o executivo, em quatro anos não existirá uma empresa que não faça uso de dados. O primeiro passo para adaptar-se ao modelo data-driven, que coloca o dado acima da interferência humana, é estabelecer uma base unificada, de visibilidade consolidada, para que a empresa possa automatizar ofertas sustentadas pelo mapeamento dos perfis de consumidores, suas ações e interesses e tentar antecipar seus desejos.
Na prática, esses procedimentos auxiliam na criação de campanhas segmentadas, no estabelecimento de uma relação mais personalizada com o consumidor (ainda que, às vezes, possa ser automatizada), na previsão do volume de tráfego em lojas físicas, além de permitir que a empresa tenha detalhes sobre essas segmentações de público (sua média de gastos no serviço, as redes sociais e aparelhos mais utilizados etc.).
O desafio principal ainda é permitir que os dados façam a decisão ao invés da opinião enviesada de funcionários e dirigentes de empresas. “Quanto maior a empresa, maior é o sistema imunológico dela e é mais difícil de implementar o modelo data-driven”, afirmou Mitikazu. “Se você não está causando disrupção, alguém está. Alguém precisa destruir o negócio de vocês, e é melhor se for vocês mesmos”.
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